quarta-feira, 21 de maio de 2008
M-PeX
M-PeX é um projecto de Marco Miranda (guitarra portuguesa, guitar & laptop programming) que junta dois universos que se pensavam paralelos, o universo da electrónica e o universo do fado, o resultado é: Phado o album de estreia, que eu ainda não ouvi na integra, mas a julgar pelo que ouvi no myspace, e aproveito já para o referir www.myspace.com/mpex, esta combinação resulta,e bem. Citando uma sinopse que se encontra no myspace: "O resultado não é Fado, nem electrónica, nem apenas a soma dos dois: é algo de indefinível que nasce do casamento da tradição com a inovação", pois parece batota estar a citar isto, mas não podia estar mais de acordo :).
Ainda não vi o album a venda (também ainda não procurei) mas dá para fazer a encomenda pelo mail que ta no myspace.
"Adios , adios, aufwiedersehen, goodbye"
terça-feira, 20 de maio de 2008
The Vicious Five
O último álbum que lançaram foi o Sounds Like Trouble, um disco novo gravado directamente do pulso das ruas de Lisboa à noite e de uma nova geração de putos que vai, outra vez, deixar o poder preocupado. Este disco é a banda sonora de quem vai sair de casa, do conformismo, da escola, do trabalho, do sofá, do barco, do desemprego ou do armário.
Para ouvirem as músicas de Sounds Like Trouble visitam o site:
Http://www.myspace.com/theviciousfive
terça-feira, 6 de maio de 2008
The Guys From The Caravan
O que me saltou logo ao ouvido deste grupo de Lisboa foi a alegria que me transmitiam nas suas músicas.Fazem jus ao nome, pois a primeira imagem que tive destes rapazes foi, um grupo de músicos saltimbancos a tocar Rock/Folk/Pop muito divertido e sem preocupações, apostando sempre na simplicidade que me deixou um sorriso na quando ouvi pela primeira vez a música deste grupo.
Vou deixar o myspace e ficamos então á espera do album!
quarta-feira, 16 de abril de 2008
David Fonseca no Coliseu dos Recreios
Mas primeiro, foi Rita Redshoes a tomar conta do palco. O público compareceu mais cedo para assistir ao concerto da menina dos sapatos vermelhos, curioso para ver o que esta fazia sem David Fonseca. Abriu-nos o apetite para o que viria a seguir e fez-me pensar na canção Hold Still, que interpreta com David Fonseca. Tocou 8 músicas do seu novo álbum, presenteando-nos com a sua belíssima voz, onde o single Dream on Girl foi claramente a música mais aplaudida da cantora. Rita esteve muito emotiva a interpretar as suas canções, com alguma timidez, mas sempre segura. Estou curioso para ver um concerto da Rita com mais condições para explorar ao máximo a sua música.
Alinhamento:
1 – The Beginning Song
2 – Choose Love
3 – Dream on Girl
4 – Your Waltz
5 – Minimal Sounds
6 – Oh My Mr. Blue
7 – Once I Found You
8 – Hey Tom
Á medida que o tempo passa, vou ficando cada vez mais ansioso pelo início do concerto. De repente as luzes apagam-se e um pano cai onde é projectado um vídeo onde ouvimos David Fonseca a dizer: “Não sei como começar.”. Continua a expor a sua teoria, enquanto se veste de mexicano, o que gera uma gargalhada geral. Mal o vídeo acaba, entram 4 mariachis com trompetes, saxofones e trombones a tocar a “La Cucaracha”, que provocam uma das muitas gargalhadas que o público daria esta noite. Quando os mariachis acabam a sua curta actuação, sobe o pano e vê-se David Fonseca a sorrir do sucedido. A sua banda, composta por Rita Redshoes (piano e voz), Ricardo Fiel (guitarra eléctrica), Paulo Pereira (teclados e programações, ou como disse David: “uma data de coisas que vocês nem querem saber!”), Nuno Simões (baixo) e Sérgio Nascimento (bateria), entra em palco e abrem as hostilidades com 4th Chance. O público recebe-os com uma ovação enorme, cantando a música com entusiasmo. Seguiu-se Our Hearts Will Beat as One (uma das minhas músicas preferidas de David), onde desceram do tecto, lanternas que preencheriam o cenário para a música que viria a seguir. Conhecido por tocar muitas versões no seus concertos (o que foi bastante notório neste concerto), a 3ª música foi Song to the Siren da autoria de Tim Buckley, que também já tinha sido tocada no festival Sudoeste de 2006.
Depois de nos presentear com este excelente dueto, David encarna Elton John e canta Rocket Man. A sua ida ao South by Southwest neste ano, originou uma nova música que o cantor apresentou aos seus fãs, cujo nome provisório é: Orange Tree. Depois de tocar uma versão de Space Oddity de David Bowie, David sobe para um patamar superior do palco para cantar, I See the World Through You. Com recurso a bolas de espelhos e bailarinos, This Ranging Light é a música que se segue. É neste momento, que começa um dos momentos altos da noite: em jeito de comediante de Stand-Up, David fala-nos do seu desejo de ser agente secreto, o que provoca grandes gargalhadas no público lisboeta. Este momento antecede uma das músicas de maior sucesso de David, The 80's, onde não faltou, lá está, um êxito dos anos 80. A música foi interceptada por uma versão da música Video Killed The Radio Star dos Buggles.
Para os que criticam os artistas portugueses que cantam em inglês, David responde com a música do seu 2º álbum (Our Hearts Will Beat As One): Adeus, não afastes os teus olhos dos meus. A banda faz então uma pausa e David Fonseca, com os "seus óculos maravilha" (como dizia uma espectadora ao meu lado), vem ao palco (com o auxílio do que eu penso ser uma Celesta) e interpreta vários hits radiofónicos, bem conhecidos do público em geral: Wannabe das Spice Girls, Toxic da Britney Spears, Maneater da Nelly Furtado, Can't Get You Out of My Head da Kylie Minogue e Umbrella da Rihanna, descrevendo a situação amorosa que cada uma das músicas tratava. Depois do descanço merecido da sua banda, voltam ao palco fazendo-nos recordar o ano de 1998, quando David Fonseca partilhava o palco com Sofia Lisboa, Rui Costa e Tozé Pedrosa, tocando a música Angel Song dos Silence 4. O cantor volta a oferecer-nos uma das suas versões com All Day and All of the Night dos The Kinks. Depois de mais uma pausa, David Fonseca volta ao palco, deitado numa cama, vestido com pijama, tocando a música Dreams In Colour que dá o nome ao seu último álbum. O cenário é decorado milhares de bolhas de sabão. Ao acabar a música, David levanta-se, despe o pijama, a banda entra e o cantor diz: "Bem-vindos ao meu sonho!". Os elementos do grupo estavam todos mascarados: motoqueiro (Sérgio Nascimento), imperador romano (Paulo Pereira), Rita Redshoes de mágica (ela que era bem conhecida por levar varinhas para os palcos), Pato Donald (Ricardo Fiel), bávaro (Nuno Simões) e, David de militar, estilo Napoleónico. Podia estar neste concerto mais duas horas e amanhã repetir, mas infelizmente o concerto chega ao fim com David a interpretar: Together in Electric Dreams, música dos anos 80 de Phil Oakley, ensaduichada pela versão dos Silence 4 de A Little Respect dos Erasure. O momento final do concerto é memorável, com corações feitos de papel a caír do tecto (ainda tenho o meu!) e com o Coliseu a cantar: "We'll always be together, together in electric dreams!".
Foi sem dúvida, um dos melhores concertos aos quais eu assisti e será sem dúvida um dos concertos nacionais do ano. A nível de alinhamento, coreografia, luzes, decoração do palco, qualidade de som, foi um concerto a roçar a perfeição. Houve música, dança, cinema, teatro e até stand-up comedy, o que prova o quão completo David Fonseca é. Com um orçamento muito inferior a outras grandes estrelas internacionais, David conseguiu fazer um concerto memorável, que muito provavelmente não se irá esquecer. Para os que não foram, ou para os que quiserem reviver este magnífico concerto, será editado um DVD deste. Os meus sinceros parabéns David.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Dead Combo - Lusitânia Playboys
Os Dead Combo, são uma banda original de Lisboa que funde estilos como, fado, blues, rock, jazz com influencias de bandas sonoras dos westerns, música africana, música latina entre outras. Formaram-se em 2002, mas só em 2004 lançaram o seu primeiro album,Vol.1., que apresentando uma sonoridade inovadora, principalmente devido a uma fusão de fado com outros estilos, foi bem recebido pela critica, em 2006 lançam o seu segundo album Quando A Alma Não É Pequena [Vol 2.] que, embora seguindo mesmo registo do album anterior,é também mais aberto ao mundo experimentando mais as sonoridades dos outros países, como o flamenco, tango, e influências westerns.
A banda é constituída por Tó Trips (guitarra eléctrica) e Pedro Gonçalves (contrabaixo, kazoo, melódica e guitarras), embora os seus albuns contem sempre com participações de vários músicos.
Os Dead Combo afirmam que Lusitânia Playboys é o seu album mais festivo, mais experimental, mais barroco, contando com a participação de muitos outros músicos, afastando-se talvez um pouco do seu registo anterior, mais melancólico.
Os Dead Combo vão fazer uma digressão de apresentação do seu album por várias fnacs e outras salas, incluindo duas datas no estrangeiro:
14 Apr FNAC Chiado
16 Apr FNAC Colombo
19 Apr FNAC Algarveshopping
24 Apr Forum Castelo Branco
29 Apr FNAC Viseu
30 Apr FNAC Coimbra
1 May Salão Brasil, Coimbra
2 May FNAC Braga
2 May N101, Caldas das Taipas
3 May FNAC Sta. Catarina
3 May Passos Manuel
4 May FNAC Gaia Shopping
4 May FNAC Norteshopping
6 May LUX
21 Jun Auditório d’A Moagem, Fundão
4 Jul 2008 Paths of Peace Festival, Rovereto, Italy
10 Jul Teatro do Campo Alegre
12 Sep World Cultures Festival, Gdansk, Poland
Review deste album para breve.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Sizo - O Porto dá-nos Vinho, Francesinhas, Tripas e... Electrónica
1. The Slang is Dead
2. L'amour
3. Intro (We Born)
4. We Born
5. Big Three
6. Demo The Satan
7. You Ate the Stars
8. First
If Lucy Fell - Zebra Dance
Neste album a banda apresenta influências, desde blues, a influências mais experimentais, sem deixar de fora o hardcore, principal fonte de influência, como já nos tinha habituado no seu 1º album. Este segundo álbum é marcado pela presença do punk que está bem demarcada ao nível das letras, que têm um cariz maioritariamente contestatário e também ao nível da sonoridade. Em muitas das musicas é referida a cidade de Lisboa. A banda conta também com um novo elemento nas teclas, João Pereira, mais conhecido por Shela.
Colossus Kid e Dead Chords são talvez os temas do álbum que mais saltam ao ouvido.
Este álbum conta também com a participação de Joaquim Albergaria, vocalista dos The Vicious 5, e também com a da banda Dead Combo.
Alinhamento :
1. Fire Exists
2. Marie Antoinette
3. Colossus Kid
4. Circus Parade
5. Dead Chords
6. Dolores
7. Lady Sam
8. La Decadence (com Joaquim Albergaria)
9. Eyes On The Road
10. She Lives She Dies (com Dead Combo)
Para os fãs da banda, recomendo o concerto em que os If Lucy Fell vão actuar (para além de outros espéctaculos) dia 19 de Julho, no Tuatara em Alvalade, com os Converge (banda conceituada de hardcore/mathcore Norte-Americana).
quinta-feira, 27 de março de 2008
Rita Redshoes - Golden Era
Foi, certamente o que pensou Rita Pereira, teclista e voz secundária do ex-Silence 4, ao lançar o seu primeiro registo a solo. Honestamente, até eu me perguntava se as bandas que acompanham os cantores a solo não têm outros projectos. A dona do teclado e voz secundária da banda que acompanha David Fonseca, foi uma das que me respondeu afirmativamente com o seu álbum de estreia Golden Era. Rita Redshoes (nome pelo qual é conhecida) não é, no entanto, inexperiente no que toca a assumir as vozes: foi vocalista dos Atomic Bees, banda na qual se destacava a voz da cantora. Em termos vocais, depois de ouvir Hold Still de David Fonseca, na qual Rita participou, só podemos esperar grandes coisas.
Rita, consegue realmente separar-se da sonoridade de David Fonseca, onde só The Beginning Song me faz lembrar o cantor. Depois de uma primeira audição do álbum todo, o primeiro pensamento que tive deste, foi que algumas músicas fazem-me lembrar um musical. Imagino estas a serem representadas por actores, num palco a dançar e a cantar. Isto é, para mim, bem evidente em músicas como: Oh My Mr. Blue, Your Waltz, Love is, Love You e no single Hey Tom. Recomendo vivamente entre estas Hey Tom.
Uma das músicas que também me despertou interesse foi Love, What it Is?, certamente a música mais energética do álbum, cativa-nos com o seu ligeiro toque a country e é, pela energia e alegria, a minha preferida.
Once I Found You nos primeiros segundos da música, parece que Rita encarna Kate Nash, mas não, impõe a sua sonoridade na música, numa das músicas mais interessantes de Golden Era.
A voz da cantora é bastante bem explorada na boa canção Choose Love, quarta faixa do seu álbum.
As baladas do álbum são Blue Bird on a Sunny Day e Minimal Sounds que transmitem a calma e o conforto que se pedem a este registo musical. A música que dá nome ao álbum é uma espécie de interlúdio para a música seguinte, tendo menos de dois minutos.
O alinhamento de Golden Era é o seguinte:
1. To Start... - 0:15
2. The Beginning Song - 2:52
3. Hey Tom - 3:00
4. Choose Love - 4:11
5. Oh My Mr. Blue - 3:09
6. Golden Era - 1:27
7. Once I Found You - 3:52
8. Dream On Girl - 3:32
9. Blue Bird on a Sunny Day - 4:06
10. Minimal Sounds - 4:02
11. Your Waltz - 2:54
12. Love, What is It? - 3:10
13. Love is, Love You - 3:08
Golden Era é um início com o pé direito para a carreira a solo de Rita Redshoes e a minha avaliação para este é de 8/10. Deixo-vos com o single Dream On Girl e é isso que eu desejo à Rita, que sonhe, que idealize e que crie, para continuar a presentear-nos com a sua excelente voz. Parabéns e boa sorte Rita dos Sapatos Vermelhos.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Bem-vindos
Como em todas as artes, ninguém é totalmente conhecedor de tudo o que se passa e ninguém conhece a verdade, tal como nós. Pretendemos portanto, abrir pontos de discussão, sem querer ferir susceptilidades, aceitanto qualquer tipo de ajuda e sugestão, que obviamente será bem recebida por parte dos administradores deste blog. Queremos que o ambiente seja calmo, civilizado, sem insultos, onde todos dão a sua opinião, de preferência construtiva e não destrutiva, respeitando os gostos de todos os utilizadores.
Para finalizar e em jeito de despedida, queremos convidar desde já todos os que consultarem este blog, a participar activamente com as suas opiniões, sempre tendo em vista a divulgação da música nacional.
Abraços